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Raimundo Machado de A. Neto, estudante de Jornalismo da Faculdade 7 de Setembro.

quarta-feira, 26 de março de 2014

[EXCLUSIVO] Rachel Sheherazade, âncora do SBT Brasil, concede entrevista ao blog.


Olá amigos, conforme anunciei no Facebook, estou fazendo uma longa pesquisa sobre a vida de Rachel Sheherazade, âncora do principal telejornal da emissora de Silvio Santos (SBT). Com EXCLUSIVIDADE informo aos meus leitores e seguidores do blog, que logo em breve, estarei fazendo a apresentação do meu TCC. O projeto é basicamente falar sobre o JORNALISMO OPINATIVO, algo que Rachel sabe exercer com vigor. Logo abaixo, você irá conferir certas informações (respostas) que a jornalista me enviou com muito carinho.



Raimundo, seguem, abaixo, as respostas às perguntas que me enviou.
Att,

Rachel Sheherazade


1 - Jornalismo pra você é uma paixão. Mas como você avalia a nossa
categoria ? Avaliando a tal categoria, o que mais lhe pertuba e o que
mais lhe agrada ?

Jornalismo para mim é uma missão. Cumprimos a missão de informar e formar cidadãos conscientes da realidade a sua volta, de seus direitos e suas obrigações. Nós, jornalistas, Somos os olhos que investigam, os ouvidos que apuram, a voz que denuncia. Acredito que nosso papel social é importantíssimo porque é, acima de tudo, transformador. É exatamente isso que mais me agrada na nossa profissão: o poder de transformar o indivíduo e a sociedade através da informação.

O que mais me perturba no Jornalismo são as amarras que impedem muitos profissionais de cumprir bem o seu papel. O comprometimento da imprensa tem que ser eminentemente com a verdade dos fatos – doa a quem doer. Mas, infelizmente, noto que muitos veículos acabam agindo como marionetes do poder político e econômico. Isso transforma o jornalista num mero porta-voz dos poderosos, um assessor de imprensa de governos e partidos.


2 - Você tem uma opinião forte sobre o que acontece ao seu redor,
correto ? O que seria esse forte que, não sou eu quem disse, mas sim,
o Datena (Band) afirma com louvor ?

A opinião forte é a opinião livre. Não tenho cabrestos, não sigo a multidão, não remo a favor da correnteza do politicamente correto – nem sempre correta. Falo com firmeza porque falo com convicção, porque só defendo aquilo em que eu acredito. Meu falar é como manda o Evangelho: sim sim, não não.  


3 - Ser uma porta-voz da sociedade brasileira, principalmente dos
menos esclarecidos, é algo saudável para a sua imagem ? Justique.

Nunca me propus a ser porta-voz da sociedade. Sou porta-voz das minhas certezas. Mas, como estou sempre em sintonia com as necessidades do meu povo, principalmente, dos mais esquecidos, acabo sendo uma representante dessa parte da população e uma defensora de seus anseios. Tenho ouvido muito dos telespectadores que falo o que eles não podem dizer. Que sou a voz de quem não tem vez.

4 - O SBT tem como patrão o senhor Senor Abravanel, conhecido na mídia
como Silvio Santos. Em certo momento, em um ano distante e que, não me
recordo agora, ele disse que na emissora dele só trabalham jornalistas
que dão INFORMAÇÃO e nada mais. E agora ? O que fez ele mudar de
atitude ao seu ver ? Será que com a sua entrada no SBT BRASIL, a
filosofia dele de ver jornalismo mudou ?

Não sei se ou o que mudou no modo do Sílvio Santos enxergar o jornalismo. Você teria que perguntar diretamente ao patrão.

5 - A senhora se sente incomodada com algum assunto midiatico do
momento ? Ter sido escrachada pela Veja e Carta Capital é algo
rotineiro. Você considera como uma inveja ?


Quando alguém está em evidência, é natural que seja alvo de críticas e elogios da mídia. Isso acontece frequentemente e é natural, principalmente em se tratando de alguém como eu que despontou no jornalismo fazendo críticas incisivas a poderosos. Se meus colegas tem reservas para falar de certos partidos ou governos, eu tenho coragem. Até porque não tenho comprometimento com nenhuma legenda ou homem público. Quanto às críticas e às inverdades veiculadas em determinadas revistas e blogs de autoria duvidosa, não sejamos ingênuos. Nós que vivemos os bastidores do jornalismo sabemos bem a que interesses servem certos veículos. Não me refiro à VEJA, uma revista que sempre se pautou com responsabilidade e respeito diante dos fatos e sempre fez questão de me ouvir antes de emitir qualquer informação. Mas, outros veículos que publicaram calúnias a meu respeito não têm o mínimo de credibilidade e não passam de porta-vozes de interesses escusos. O compromisso deles, obviamente, não é com a verdade, com a informação. Quer saber da idoneidade de um veículo? Pergunte quem o financia.

6 - Qual seu maior sonho de vida ? Se você n fosse jornalista, faria o q ?

O maior sonho da minha vida é a minha família. E se não fosse jornalista, seria um milhão de coisas. Tenho vários interesses, outras vocações. Poderia ser uma mãe de família, dona de casa, e o seria com muito orgulho. Seria uma ótima artesã, ou arquiteta. Como juíza ou advogada também acredito que seria competente. Tenho muito jeito com crianças, portanto, ficaria feliz trabalhando com elas. Poderia montar um negócio, virar empresária. Já fui professora de inglês e faria isso outra vez. Gosto de plantas e jardinagem. Poderia ser uma excelente anfitriã se tivesse um hotel ou pousada. Na tv, também encararia com entusiasmo outros projetos fora do jornalismo. São muitas as possibilidades.  

7 - Rachel, o que a imprensa chama de jornalismo opinativo é o
trabalho que vc exerce diariamente ou é um equívoco meu ? OPINIÃO tem
que ser necessariamente do jornalista ?

Fazemos jornalismo opinativo, pois vamos além da comunicação do fato. Nós mergulhamos na notícia e a analisamos sob nosso ponto de vista particular. Portanto, é isso que fazemos: jornalismo com análise e opinião. E a opinião pode ser de qualquer um: de um técnico, um leigo, de um curioso, até mesmo de um jornalista. 


8 - Representar a nação nordestina é algo maravilhoso. Fico feliz.
Agora, no caso da garota que falou mal da nossa região, o q vc tem
mais a acrescentar ? Você acha que ainda há mtos preconceitos ?

Não tenho nada mais a acrescentar. Preconceito é, como eu disse, e repito: pura ignorância.

9 - Quero dados seus referente ao que vc fez no jornalismo. Sem ser no
meio televisivo

Trabalhei como repórter nas afiliadas da Record e da Globo na Paraíba. Fui âncora, entrevistadora e comentarista na afiliada do SBT. Fui assessora de comunicação do Tribunal de Justiça da Paraíba. E também atuei como repórter especial do Tribunal de Justiça da Paraíba para a TV Justiça em Brasília.

10 - Quero maiores detalhes sobre o modo SBT de fazer jornalismo. A
filosofia da empresa. A sua filosofia.

Os princípios do jornalismo no SBT são a imparcialidade, a credibilidade, a seriedade. Fazemos um jornalismo didático, moderno, popular, apartidário e respeitoso para com o público. Esses são princípios pensados e imprimidos pelo empresário Sílvio Santos, para que o jornalismo da emissora possa bem informar “para melhor formar nosso povo e nossa gente”.     
Minha filosofia de jornalismo se resume em uma palavra, um princípio que é, ao mesmo tempo, revolucionário e libertário: VERDADE.

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