A polêmica foi tão grande na Câmara Federal que, o nosso ex-governador perdeu seu cargo como ministro da educação do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
Os maiores detalhes no texto abaixo (retirado do Jornal O GLOBO de 18 de março):
BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou nesta quarta-feira que recebeu um telefonema do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, avisando que Cid Gomes foi demitido do Ministério da Educação. Logo depois, o Palácio do Planalto confirmou que o ministro pediu para sair, e que a presidente Dilma Rousseff aceitou o pedido.
— Acabei de receber um comunicado do ministro Mercadante que Cid Gomes foi demitido — disse Eduardo Cunha no plenário.
Cid Gomes enfrentou o plenário da Câmara nesta quarta-feira e repetiu, diante de cerca de 300 parlamentares, que há achacadores entre os deputados, criando assim mais um embate entre o governo e o Congresso. No fim da sessão, após discutir com o deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha(PMDB-RJ), cortou o microfone do ministro, e disse que a Casa não poderia ser desrespeitada. Cid, então, deixou o plenário.
Antes, o líder do PMDB, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), afirmou que, caso o ministro da Educação, Cid Gomes, permanecesse no governo, seu partido deixaria a base de apoio à presidente Dilma Rousseff. Picciani, que havia cobrado, da tribuna, a demissão de Cid, voltou a afirmar, em entrevista, ele não teria condições de permanecer na função.
— Caso permaneça ministro do governo, não há espaço para nosso partido na base. Não participaremos de nenhuma reunião com ele — afirmou.
Perguntado se isso se tratava de um recado à presidente, Picciani foi taxativo em sua fala.
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