Em cadeia nacional de rádio e TV, ocorrido ontem (segunda-feira), a presidente Dilma Rousseff fez um pronunciamento negando que o leilão da exploração do pré-sal do Campo de Libra, seja privatização do petróleo brasileiro.
Durante pouco mais de oito minutos, ela declarou que a venda pública não pode ser confundida com privatização, pois há “equilíbrio justo” entre os interesses do Estado e das empresas que vão explorar e produzir o petróleo.
De acordo com os resultados do leilão, 85% de toda a renda a ser produzida no Campo de Libra irá pertencer ao Estado brasileiro e à Petrobras. "As empresas privadas parceiras também serão beneficiadas, pois ao produzir essa riqueza vão obter lucros significativos, compatíveis com o risco assumido e com os investimentos que estarão realizando no país”, afirmou a presidente.
Dilma comemorou o sucesso do leilão e disse que a venda pública representa um marco na história do Brasil.
A presidente ainda em seu discurso, afirmou que o petróleo é um tesouro indestrutível e que sua riqueza finita e os lucros gerados, resultará em uma educação de alta qualidade, declarou a presidenta fazendo referência à aprovação dos 75% dos royalties da exploração do petróleo destinados para fins educacionais.
Além disso, um consórcio formado por cinco empresas – a anglo-holandesa Shell, a francesa Total, as chinesas CNPC e CNOOC e a Petrobras – venceram a disputa. Dos 70% arrematados pelo consórcio, 20% são da Shell e 20% da Total. A CNPC e a Cnooc têm, cada uma, 10%, assim como a Petrobras, que já tinha garantido 30%.
Por fim, Dilma encerrou o pronunciamento dizendo que “o sucesso do leilão” vai permitir que sejam repassados à União R$ 270 bilhões em royalties. "Se formos considerar este valor mais R$ 15 bilhões da assinatura de contrato, isso alcança um fabuloso montante de mais de R$ 1 trilhão”, ressaltou.
Com apoio das agências e do Portal Ceará Agora
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