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Raimundo Machado de A. Neto, estudante de Jornalismo da Faculdade 7 de Setembro.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Greve dos professores do Rio de Janeiro já completam oito dias

No Rio de Janeiro, a situação tá cada vez pior nas ruas. Professores das redes de escolas públicas do estado e da capital manifestam-se (com razão), há exatamente oito dias no estado. Segundo a Seeduc (Secretaria Estadual de Educação), nenhum aluno está sendo prejudicado pois, a quantidade de professores ausentes nas instituições é baixa conforme levantamento apurado pelo órgão.

Uma decisão publicada no Diário Oficial do Município desta sexta-feira, foi criada pela prefeitura do Rio com o intuito de estudar e elaborar o plano de cargos, carreiras e remunerações dos servidores da educação.

Os servidores reivindicam [como sempre] por aumentos salariais, por melhorias nas condições de trabalho e, por um plano de carreira unificado e eficiente. Já foi reajustado uma taxa de 8 % para os profissionais. Entretanto, a "classe" pede 19 % [será que é demais ? Na minha opinião, não.  Acho JUSTO].

Em comunicado oficial, a Seeduc disse que está aplicando falta aos servidores que não estão comparecendo às escolas e informou que, ao completar dez dias de paralisação, o governo pode encaminhar o processo de demissão dos professores faltosos à Secretaria de Planejamento e Gestão.

A coordenadora do Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Wilia Alcântara, informou que a categoria tem uma reunião agendada para a próxima segunda-feira (19) com o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, para discutir a ameaça de demissão.

"Nós sinalizamos que estava errado colocar o código 30 [falta]. A greve é legítima, foi decretada em assembleia. O sindicato informou ao governo sobre a assembleia. Portanto, não cabe demissão. A greve é um direito do trabalhador".

De acordo com a coordenadora, os professores irão ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, no bairro de Laranjeiras, zona sul do Rio, na tarde de hoje (16), para tentar uma audiência. "Nós esperamos que alguém nos receba para nos dar uma informação oficial", disse a sindicalista.

Ainda não foram encontradas respostas da Secretaria Municipal de Educação com relação às greves dos professores.


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