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Raimundo Machado de A. Neto, estudante de Jornalismo da Faculdade 7 de Setembro.

sábado, 29 de outubro de 2011

Enem: presidente do Inep vem a Fortaleza para reunião com Justiça Federal no Ceará

Atualizada em 29/10, às 7h31

A presidente do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Malvina Tania Tuttman, vem a Fortaleza no próximo domingo, 30, para defender o posicionamento do órgão diante da Justiça cearense em relação à anulação parcial das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A informação foi confirmada à repórter Mariana Lazari, do O POVO, na tarde desta sexta-feira, 28.

A cúpula do instituto - autarquia do Ministério da Educação (MEC) responsável pela prova do Enem -, deverá se reunir com o juiz da 1ª vara da Justiça Federal no Ceará, Luis Praxedes Vieira da Silva, nas primeiras horas da próxima segunda-feira, 31. O Inep diz manter a decisão de que apenas os 639 alunos matriculados no 3º ano do Christus terão de refazer a prova do Exame.


Os alunos, segundo o instituto, foram privilegiados porque teriam tido acesso, antecipadamente, a 14 questões do Enem divulgadas em um simulado distribuído no colégio cerca de uma sema antes da aplicação do exame em todo o País.

Além da presidente do Inep, virão a Fortaleza o procurador do Instituto, o procurador do MEC e representantes da Advocacia Geral da União (AGU).

Justiça dá prazo de 72 horas para Inep se manifestar

O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) deu um prazo de 72 horas para que o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) se manifeste sobre o pedido de anulação total ou parcial do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011.

Nesta quinta-feira, 27, o MPF-CE propôs na Justiça Federal do Ceará, Ação Civil Pública pedindo a anulação total das provas do Enem 2011 aplicadas em todo o País, realizadas nos dias 22 e 23 de outubro. Como segunda opção, o MPF-CE sugere a anulação das 13 questões que teriam sido antecipadas em material distribuído pelo Colégio Christus.

Segundo o juiz federal Luiz Praxedes Vieira da Silva, o prazo de 72 horas “correrá minuto a minuto da hora do recebimento da intimação” feita ao Inep. O Instituto havia pedido a concessão de prazo de 10 dias para manifestação, “tendo em vista a complexidade do assunto”.

320 alunos que tiveram acesso a questões do Enem não terão provas anuladas

Cerca de 320 alunos do Christus que tiveram acesso ao material com questões idênticas às do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não precisarão refazer as provas, assim como foi determinado pelo Ministério da Educação (MEC) a outros 639 estudantes da mesma escola.

Segundo matéria publicada nesta sexta-feira, 28, pelo portal iG, esses cerca de 320 estudantes que não farão novamente a prova já concluíram o Ensino Médio, mas estariam matriculados no cursinho do colégio Christus. “O material didático entregue a eles é o mesmo, eles receberam as mesmas apostilas com as 14 questões do Enem”, disse ao O POVO Online uma aluna matriculada no 3º ano do colégio Christus, que não quis se identificar.

Ainda de acordo com a matéria do iG, dois alunos matriculados nos colégios Farias Brito e 7 de Setembro também estudaram com as apostilas do Christus. O material teria sido emprestado aos estudantes por uma prima dos garotos, aluna do colégio que distribuiu o material.

Centenas de estudantes se reúnem em ato a favor da anulação do Enem

Cerca de 400 estudantes de Fortaleza se reuniram na tarde desta sexta-feira, 28, na Praça da Imprensa, em protesto contra a organização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A manifestação, batizada de “Enemganados”, foi articulada por internautas participantes da rede social Facebook.

Com apitaço, cartazes e gritando palavras de ordem, o grupo de estudantes seguiu a pé, da avenida Desembargador Moreira à sede do Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE), na rua João Brígido, no bairro Aldeota.

No MPF, uma comitiva de três estudantes se reuniu com o procurador Oscar Costa Filho, que entrou com ação civil pública pedindo o cancelamento total das provas do Enem ou a anulação das 14 questões que teriam sido antecipadas em material distribuído pelo Colégio Christus.

Ao procurador, os estudantes pediram empenho na luta pela anulação do exame. Os estudantes presentes prestaram solidariedade a alunos do Christus e apontaram o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) como o responsável pelas falhas na aplicação da prova.

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